10/11/07

.:.:A táctica do quadrado desmistificada

Ora aqui vai, o que realmente aconteceu na famosa batalha de Aljubarrota:

A vanguarda castelhana, enquanto tralhava nos fossos e nas covas de lobo (ibérico, claro está), também levava com uma chuva torrencial de setas disparadas pelos bifes, que os furavam de um lado ao outro e lhes deixavam as costeletas à mostra. Os poucos castelhanos que não se finaram logo ali foram parar ao meio do quadrado do exército português, que os "engoliu" como o bonequinho do PacMan engole as bolinhas do ecrã, talvez com a diferença que os nossos tugas não estavam a ser perseguidos por fantasmas multicoloridos.

O quadrado depressa se tornou em dois círculos concêntricos. No círculo interior, rodando para a direita e bem espremidinha, a caravana castelhana agarrava-se ao escalpe com todas as suas forças. No círculo exterior, rodando no sentido contrário e erguendo bem alto os machados de guerra, a vanguarda portuguesa, comandada pelo Grande Chefe Nuno Álvares Pereira-Sentado (em cima do cavalo, obviamente), efectuava uma vertiginosa dança de guerra, pedindo forças ao Grande Manitu (D. João I). (Atenção: isto não é um Western. Mas parece, não parece?)

No meio da porrada, sete cobardolas castelhanos e o que restava do seu escalpe conseguiram escafeder-se e enfiar-se todos no forno de uma padeira chamada Brites de Almeida. Para lhes dar cabo do couro nem foi preciso acendê-lo, já que as pauladas da padeira fizeram o trabalho sujo.

No fim de toda esta roda viva, quem saiu a ganhar foram os abutres, passarocos comilões que não faltaram ao banquete.

Moral da história: ser "quadrado" nem sempre é mau!

1 comentário:

Anónimo disse...

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